Saravá os Pretos Velhos! Adorei as Almas!
terça-feira, março 27, 2012
História dos Pretos Velhos
A quaresma está chegando ao fim e temos um vídeo para homenagear nossos Pretos Velhos que trabalharam tanto e nos trouxeram tantas bençãos durante essa quaresma.
Saravá os Pretos Velhos! Adorei as Almas!
Saravá os Pretos Velhos! Adorei as Almas!
quinta-feira, março 22, 2012
Aprendendo Sempre - Cultura Umbandista
Toda a pessoa que escuta esta frase: “Você tem que vestir branco, e precisa desenvolver a sua mediunidade”.Pronto! Aí vem o medo e ao mesmo tempo a ansiedade, imaginando-se vestido de branco e já incorporando “seus guias”, ele julga que após poucas semanas já estará apto a “trabalhar” dando “consulta”…
Será que é só colocar o médium “novo” no meio da gira e girar?
Ou será que ele precisa primeiro de atenção, carinho, ajuda e esclarecimento neste momento único e delicado de transição dos seus valores religiosos, e principalmente de doutrina, acrescido de tempo e humildade de ambos os lados, seja do dirigente para com o filho pequeno (que nasce para a espiritualidade) e precisa ser cuidado com amor.
Ou por parte do filho que precisa de conhecimento e isto só é conseguido através do estudo, movido pela paciência, humildade e fé, pois só assim conseguirá de fato ser um filho de fé da Umbanda Sagrada. Como as giras de desenvolvimento fazem parte deste processo mediúnico comentarei sobre os recursos rituais: atabaques, cantos, defumações, danças, roupa branca, etc…
Defumações:
descarregam o campo mediúnico e sutilizam suas vibrações, tornando-o receptivo às energias de ordem positiva. Ela é essencial para qualquer trabalho num terreiro, pois certas cargas se juntam (agregam) ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, preocupações, pensamentos negativos, etc, tudo isso produz (ou atrai) certas formas-pensamento que se aderem ao nosso campo eletromagnético, bloqueando transmissões energéticas. Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo e vegetal que a compõe, pois interpenetra o campo astral, mental e a aura, tornando-os novamente “libertos” de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
Palmas: Se cadenciadas e ritmadas, criam um amplo campo sonoro cujas vibrações agudas alcançam o centro da percepção localizada no mental dos médiuns. Com isso, os predispõem a vibrarem ordenadamente, facilitando o trabalho de reajustamento de seus padrões magnéticos
Cantos: a Umbanda recorre aos cantos ritmados que atuam sobre alguns plexos, que reagem aumentando a velocidade de seus giros. Com isso, captam muito mais energias etéricas, que sutilizam rapidamente todo o campo mediúnico, facilitando a incorporação. Os pontos cantados são uma das primeiras coisas que afloram a quem vai a um terreiro de Umbanda pela primeira vez. Os pontos cantados são, dentro dos rituais, um dos aspectos mais importantes para se efetuar uma boa gira. São louvações e orações cantadas, para chegada dos Orixás e guias, também para descarga e limpeza fluídica, bem como para a subida dos Orixás e guias. Um verdadeiro ponto cantado nos atinge lá dentro do coração e da emoção, nos trazendo paz, fé, pela pureza e firmeza desses pontos maravilhosos.
Atabaque:
As vibrações sonoras têm o poder de adormecer o emocional, estimulando a sensibilidade, modificando as irradiações energéticas, atuando sobre o padrão vibratório do médium, após esta mudança o mentor aproveita esta facilidade e adentra no campo eletromagnético, igualando-se ao padrão e fixando-o no mental de seu médium, direcionadamente. Em pouco tempo o médium, entra em sintonia magnética para a incorporação. Existem vários tipos de toques: • suaves e cadenciados (renovação afetiva e amorosa); • vibrantes (descarrega); • sons alegres (predispostos ao bom humor)
Danças: A Umbanda recorrem às “danças rituais” pois, durante seu transcorrer, os médiuns se desligam de tudo e se concentram intensamente numa ação onde o movimento cadenciado facilita seu envolvimento mediúnico. Nas “giras” (danças rituais), as vibrações médium-mentor se ligam de tal forma, que o espírito do médium fica adormecido, já que é paralisado momentaneamente. No princípio, o médium sente tonturas ou enjôos, mas estas reações cessam se a entrega for total e não houver tentativa de comandar os movimentos, já que seu mentor quem o comandará. Nada é por acaso. Se o ritual de Umbanda optou pelo uso de atabaques, cantos e danças ritual, há todo um comando pelos senhores do alto dando amparo e sustentação.
Roupa Branca:
O branco é a cor de Oxalá, que é o regente da Fé, da religiosidade dos seres da pureza, da humildade, da benevolência, da paciência da fraternidade da união e da caridade… O simbolismo da veste branca é bem visível, além de permitir uma uniformidade na apresentação do corpo mediúnico. Mas, se alguém se veste de branco e assume o grau de médium, dele também se exige que purifique seu íntimo, reformule seus conceitos a respeito da religiosidade e porte-se de acordo com o que dele esperam os Orixás Sagrados, pois estes que o ampararão daí em diante. O fato é que a Umbanda como uma religião possui seus próprios rituais ,suas próprias característica, e suas práticas. Desenvolver a mediunidade não significa dar algo a quem não está habilitado para recebê-lo, mas sim, em habilitar alguém a assumir conscientemente o dom com o qual foi ungido.
Saravá Umbanda!
MÔNICA BEREZUTCHI
*Texto extraído do blog umbandista Umbanda On Line.
O blog Aldeia do Sultão agradece pela chance de divulgar o texto.
Saravá.
Será que é só colocar o médium “novo” no meio da gira e girar?
Ou será que ele precisa primeiro de atenção, carinho, ajuda e esclarecimento neste momento único e delicado de transição dos seus valores religiosos, e principalmente de doutrina, acrescido de tempo e humildade de ambos os lados, seja do dirigente para com o filho pequeno (que nasce para a espiritualidade) e precisa ser cuidado com amor.
Ou por parte do filho que precisa de conhecimento e isto só é conseguido através do estudo, movido pela paciência, humildade e fé, pois só assim conseguirá de fato ser um filho de fé da Umbanda Sagrada. Como as giras de desenvolvimento fazem parte deste processo mediúnico comentarei sobre os recursos rituais: atabaques, cantos, defumações, danças, roupa branca, etc…
Defumações:
descarregam o campo mediúnico e sutilizam suas vibrações, tornando-o receptivo às energias de ordem positiva. Ela é essencial para qualquer trabalho num terreiro, pois certas cargas se juntam (agregam) ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, preocupações, pensamentos negativos, etc, tudo isso produz (ou atrai) certas formas-pensamento que se aderem ao nosso campo eletromagnético, bloqueando transmissões energéticas. Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo e vegetal que a compõe, pois interpenetra o campo astral, mental e a aura, tornando-os novamente “libertos” de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
Palmas: Se cadenciadas e ritmadas, criam um amplo campo sonoro cujas vibrações agudas alcançam o centro da percepção localizada no mental dos médiuns. Com isso, os predispõem a vibrarem ordenadamente, facilitando o trabalho de reajustamento de seus padrões magnéticos
Cantos: a Umbanda recorre aos cantos ritmados que atuam sobre alguns plexos, que reagem aumentando a velocidade de seus giros. Com isso, captam muito mais energias etéricas, que sutilizam rapidamente todo o campo mediúnico, facilitando a incorporação. Os pontos cantados são uma das primeiras coisas que afloram a quem vai a um terreiro de Umbanda pela primeira vez. Os pontos cantados são, dentro dos rituais, um dos aspectos mais importantes para se efetuar uma boa gira. São louvações e orações cantadas, para chegada dos Orixás e guias, também para descarga e limpeza fluídica, bem como para a subida dos Orixás e guias. Um verdadeiro ponto cantado nos atinge lá dentro do coração e da emoção, nos trazendo paz, fé, pela pureza e firmeza desses pontos maravilhosos.
Atabaque:
As vibrações sonoras têm o poder de adormecer o emocional, estimulando a sensibilidade, modificando as irradiações energéticas, atuando sobre o padrão vibratório do médium, após esta mudança o mentor aproveita esta facilidade e adentra no campo eletromagnético, igualando-se ao padrão e fixando-o no mental de seu médium, direcionadamente. Em pouco tempo o médium, entra em sintonia magnética para a incorporação. Existem vários tipos de toques: • suaves e cadenciados (renovação afetiva e amorosa); • vibrantes (descarrega); • sons alegres (predispostos ao bom humor)
Danças: A Umbanda recorrem às “danças rituais” pois, durante seu transcorrer, os médiuns se desligam de tudo e se concentram intensamente numa ação onde o movimento cadenciado facilita seu envolvimento mediúnico. Nas “giras” (danças rituais), as vibrações médium-mentor se ligam de tal forma, que o espírito do médium fica adormecido, já que é paralisado momentaneamente. No princípio, o médium sente tonturas ou enjôos, mas estas reações cessam se a entrega for total e não houver tentativa de comandar os movimentos, já que seu mentor quem o comandará. Nada é por acaso. Se o ritual de Umbanda optou pelo uso de atabaques, cantos e danças ritual, há todo um comando pelos senhores do alto dando amparo e sustentação.
Roupa Branca:
O branco é a cor de Oxalá, que é o regente da Fé, da religiosidade dos seres da pureza, da humildade, da benevolência, da paciência da fraternidade da união e da caridade… O simbolismo da veste branca é bem visível, além de permitir uma uniformidade na apresentação do corpo mediúnico. Mas, se alguém se veste de branco e assume o grau de médium, dele também se exige que purifique seu íntimo, reformule seus conceitos a respeito da religiosidade e porte-se de acordo com o que dele esperam os Orixás Sagrados, pois estes que o ampararão daí em diante. O fato é que a Umbanda como uma religião possui seus próprios rituais ,suas próprias característica, e suas práticas. Desenvolver a mediunidade não significa dar algo a quem não está habilitado para recebê-lo, mas sim, em habilitar alguém a assumir conscientemente o dom com o qual foi ungido.
Saravá Umbanda!
MÔNICA BEREZUTCHI
*Texto extraído do blog umbandista Umbanda On Line.
O blog Aldeia do Sultão agradece pela chance de divulgar o texto.
Saravá.
quinta-feira, março 15, 2012
Acervo da Aldeia - Saídas de Santo
Saída de Orixá Oxosse 2005
Irmão Thiago
Saída de Orixá Iansã 2012
Irmã Bianca
Agradecemos aos irmão citados pela autorização do uso das fotos. *Todos os direitos de divulgação e copyright reservados ao Blog Aldeia de Sultão.
domingo, março 11, 2012
Umbanda, Eu Curto!
Há espaço pra todos em nosso mundo. Para isso, devemos respeitar o direito dos outros como gostamos que respeitem o nosso, seja como consulente, seja no trânsito, na fila do restaurante, etc. De nada adianta frequentar uma religião e não praticar seus ensinamentos no dia a dia.
Por Alexandre Negrini Turina
Editor – Umbanda, eu curto!
Por Alexandre Negrini Turina
Editor – Umbanda, eu curto!
sexta-feira, março 09, 2012
Daqui da assistência
Muitas coisas acontecem quando resolvemos ir atrás, conhecer e descobrir algo novo. Foi mais ou menos isso que começou minha relação com a Umbanda.
Como bom filho de baianos e a gente bem sabe que embora católicos todo baiano tem um “pezinho” no terreiro, sempre ia com minha mãe à casa de “benzedeiras”.
Adorava o cheiro dos galhos de arruda e aquela reza que não se entendia nada da benzedeira. Mesmo não acreditando 100%, gostava de ir e ter a sensação que estava protegido.
Adorava o cheiro dos galhos de arruda e aquela reza que não se entendia nada da benzedeira. Mesmo não acreditando 100%, gostava de ir e ter a sensação que estava protegido.
Com o passar dos anos, as idas às benzedeiras diminuiram e a Umbanda se tornara uma terra secreta e cheia de espíritos e coisas assustadoras.
Eu não conhecia nada a respeito. Não entendia que tipo de espíritos "baixavam" nos médiuns e ficava apavorado com a coisa do sobrenatural. Seria tudo fingimento ou realmente espíritos estavam ali diante de todos?
Foi em 2004 que algo começou a mudar meu jeito de pensar.
Estava eu na casa de uma rezadeira no sertão baiano, a senhora encorporada e dizendo coisas que só eu sabia. Tudo aquilo me deixou impressionado, foi a primeira fez que vi a senhora na minha vida e a entidade sabia exatamente do que estava falando.
Anos depois em 2007, fui visitar um Centro de Umbanda com um amigo que trabalhava na casa, ao chegar no local já me encontrava nervoso e apreensivo, não sabia o que esperar e o que estava para acontecer.
Embora nervoso a curiosidade me deixou muito alerta e prestei atenção em tudo o que vi.
Naquela noite assisti a uma gira de Caboclos, e os brados, a dança, as palmas, o ritmo dos atabaques, tudo me encantou.
Com o início dos passes eu me fiz de valente e entrei, fui benzido por um Caboclo e todo aquele nervoso e insegurança deram lugar a uma paz interior e muita calma. Saí de lá querendo voltar e experimentar mais de tudo aquilo. Aquela noite realmente me marcou.
Na visita seguinte pude observar meu amigo incorporado durante os trabalhos e não tive dúvidas de que se tratava de algo verdadeiro e muito maior que uma mera encenação, afinal de contas quem se prestaria ao ridículo de se comportar daquela maneira em frente à estranhos?!
Frequento a casa regularmente desde 2007 e a cada visita eu aprendo algo novo sobre a religião e os rituais e ainda aprendo sobre mim mesmo e como é importante vencer receios e preconceitos por algo em que se acredita.
Eu não conhecia nada a respeito. Não entendia que tipo de espíritos "baixavam" nos médiuns e ficava apavorado com a coisa do sobrenatural. Seria tudo fingimento ou realmente espíritos estavam ali diante de todos?
Foi em 2004 que algo começou a mudar meu jeito de pensar.
Estava eu na casa de uma rezadeira no sertão baiano, a senhora encorporada e dizendo coisas que só eu sabia. Tudo aquilo me deixou impressionado, foi a primeira fez que vi a senhora na minha vida e a entidade sabia exatamente do que estava falando.
Anos depois em 2007, fui visitar um Centro de Umbanda com um amigo que trabalhava na casa, ao chegar no local já me encontrava nervoso e apreensivo, não sabia o que esperar e o que estava para acontecer.
Embora nervoso a curiosidade me deixou muito alerta e prestei atenção em tudo o que vi.
Naquela noite assisti a uma gira de Caboclos, e os brados, a dança, as palmas, o ritmo dos atabaques, tudo me encantou.
Com o início dos passes eu me fiz de valente e entrei, fui benzido por um Caboclo e todo aquele nervoso e insegurança deram lugar a uma paz interior e muita calma. Saí de lá querendo voltar e experimentar mais de tudo aquilo. Aquela noite realmente me marcou.
Na visita seguinte pude observar meu amigo incorporado durante os trabalhos e não tive dúvidas de que se tratava de algo verdadeiro e muito maior que uma mera encenação, afinal de contas quem se prestaria ao ridículo de se comportar daquela maneira em frente à estranhos?!
Frequento a casa regularmente desde 2007 e a cada visita eu aprendo algo novo sobre a religião e os rituais e ainda aprendo sobre mim mesmo e como é importante vencer receios e preconceitos por algo em que se acredita.
quarta-feira, março 07, 2012
Umbanda, Eu Curto!
"Uma das regras básicas da Umbanda é que a mediunidade não deve ser vista com vaidade, como um poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade de fazer o bem a nossos irmãos. Também não deve ser encarada como um fardo, mas como uma oportunidade valiosa para praticar a caridade a todos que o procurarem."
Por Daniel Marques
Editor – Umbanda, eu curto!
* Umbanda, eu curto! é uma página no Facebook feito por umbandistas para umbandistas. Com ensinamentos e palavras de sabedoria postadas diariamente o grupo de editores traz doses de teologia de Umbanda para todos que passam pela maior rede social do mundo.
Clique no link em amarelo e curta a página para receber as mensagens no seu perfil do Facebook você também!
Saravá.
Por Daniel Marques
Editor – Umbanda, eu curto!
* Umbanda, eu curto! é uma página no Facebook feito por umbandistas para umbandistas. Com ensinamentos e palavras de sabedoria postadas diariamente o grupo de editores traz doses de teologia de Umbanda para todos que passam pela maior rede social do mundo.
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Saravá.
terça-feira, março 06, 2012
Sacramentos de Umbanda: Iniciação
Saída de Santo:
O filho é recolhido num espaço especialmente reservado para tal. O processo resulta em um total desligamento do mundo, essa ação é fundamental para o médium se conhecer melhor e vivenciar todo o aprendizado que o Orixá lhe transmite.
Nessa fase que, pode durar até 9 dias, tudo que o filho faz é regido pelo Orixá. As comidas são feitas com os ingredientes de cada Orixá. Assim como os banhos, que são preparados seguindo regras e rituais do Orixá. No grande dia, da saída da camarinha, tudo tem de ser preparado no dia.
Espiritualmente a iniciação de um médium como sacerdote simboliza o renascimento, uma união com o que há de mais sagrado, uma comunhão entre o homem e o Orixá, do momento que o médium deixa a reclusão ele se torna um Sacerdote e ele se compromete a seguir as leis de Umbanda, os sacramentos, a ter postura e carácter exemplares e ser aquele que passará os ensinamentos dos Orixás, Guias e Entidades à diante.
A iniciação de um Sacerdote umbandista, popularmente conhecida como “Saída de Santo”, "Saída de Camarinha" ou “Deitar pro Santo” é um período de retiro dedicado ao Orixá, um período de melhoramento, renascimento e resguardo.
Existem diferentes requisitos para que um médium seja escolhido para passar pelo processo de iniciação. E esses requisitos podem mudar de casa para casa. Após sete anos de trabalho espiritual o filho está apto a ser inicado, as vezes por determinação dos Orixás a iniciação pode ocorrer antes disso. O filho é recolhido num espaço especialmente reservado para tal. O processo resulta em um total desligamento do mundo, essa ação é fundamental para o médium se conhecer melhor e vivenciar todo o aprendizado que o Orixá lhe transmite.
Nessa fase que, pode durar até 9 dias, tudo que o filho faz é regido pelo Orixá. As comidas são feitas com os ingredientes de cada Orixá. Assim como os banhos, que são preparados seguindo regras e rituais do Orixá. No grande dia, da saída da camarinha, tudo tem de ser preparado no dia.
Em alguns terreiros, existe uma regra. Se quem está sendo iniciado é uma filha, só a Mãe de Santo/Sacerdotisa ou outra mulher preparada para tal pode adentrar no quarto sagrado. Se o recolhido for um filho, só o Pai de Santo/Sacerdote ou alguém preparado pode adentrar no quarto sagrado e somente para entregar os banhos, refeições e para ter certeza de que tudo está correto. Essa “regra” é importante para manter o respeito pelo médium e pelo Orixá. Diferente da iniciação no Candomblé, na Umbanda não é prática se raspar a cabeça dos iniciados.
Em alguns casos é permitido para o filho que irá ser recolhido levar algumas coisas que o ajudarão na concentração e aprendizado durante o período de reclusão tal como livros sobre a religião. E claro, produtos básicos de higiene pessoal e medicamentos de uso contínuo. É comum que durante esse período os filhos dediquem tempo para fazer fios de contas e outros trabalhos manuais que involvam o Orixá em questão.Espiritualmente a iniciação de um médium como sacerdote simboliza o renascimento, uma união com o que há de mais sagrado, uma comunhão entre o homem e o Orixá, do momento que o médium deixa a reclusão ele se torna um Sacerdote e ele se compromete a seguir as leis de Umbanda, os sacramentos, a ter postura e carácter exemplares e ser aquele que passará os ensinamentos dos Orixás, Guias e Entidades à diante.
“Não se tem como descrever em palavras o que se sente. É tudo tão sublime, tão único que não encontro palavras. É morrer e nascer para uma nova vida, uma nova fase de descobertas. Algo que posso falar e comprar o sentimento que senti, é quando somos mães e sentimos o nossos filhos no braço.” – Bianca, iniciada em 2012
"Dias de devoção ao Orixá, dias de reflexão e aprendizado, dias de evolução espiritual, dias de infinita crença e amor à Sagrada Umbanda. Não se define um sentimento: alegria, fé, amor, comunhão, separação, medo... Mas no fim, tudo é superado por sentimentos maiores de amparo e proteção." - Rita, iniciada em 2009
"O sentimento de comunhão entre você e o Orixá é incrível. Nada se assemelha àqueles dias passados ali. Os dias são longos e curtos ao mesmo tempo. Você se sente protegido e acompanhado pelos Guias o tempo todo. É como se uma nova vida estivesse sendo preparada e tudo começa do zero. O sentimento de benção é imenso." - Thiago, iniciado em 2005
"Dias de devoção ao Orixá, dias de reflexão e aprendizado, dias de evolução espiritual, dias de infinita crença e amor à Sagrada Umbanda. Não se define um sentimento: alegria, fé, amor, comunhão, separação, medo... Mas no fim, tudo é superado por sentimentos maiores de amparo e proteção." - Rita, iniciada em 2009
"O sentimento de comunhão entre você e o Orixá é incrível. Nada se assemelha àqueles dias passados ali. Os dias são longos e curtos ao mesmo tempo. Você se sente protegido e acompanhado pelos Guias o tempo todo. É como se uma nova vida estivesse sendo preparada e tudo começa do zero. O sentimento de benção é imenso." - Thiago, iniciado em 2005
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