sexta-feira, dezembro 16, 2011

Umbanda de Outras Bandas

Realmente não é preciso ter tudo exatamente como no Brasil para se poder seguir com a Umbanda.
Com o tempo a gente aprende o caminho das pedras e consegue achar muitas das coisas que fazem nossa caminhada mais fácil como velas maiores e de cores mais adequadas.
Foi Preto Velho que disse que teríamos de começar do começo e que nos preparássemos para trabalhar espiritualmente, em casa mesmo, pois nós tínhamos nossas missões para serem cumpridas aqui na Terra.
Foi assim que Eli e eu começamos nossa jornada de maneira oficial, numa noite de folga, sofás e mesas afastadas pro canto da sala, algumas velas acesas num prato branco pra proteger o carpete, um copo com água e um defumador espiritual. A gente rezou, cantou e me arrisco a dizer que trabalhamos com o povo da esquerda ( Exu sempre o primeiro) se minha memória não falha.
Foi assim quase toda semana durante o inverno, período em que tínhamos mais tempo livre, alternando as linhas de trabalho. Eu falando sobre os Orixás e as Linhas de Umbanda para a Eli e minhas Entidades desenvolvendo-a como médium.
Um período de aprendizado imenso para ela e para mim também, começando a dar os primeiros passos como um dirigente espiritual.
Foi desse jeito que eu pude matar a saudade dos Guias e dos Orixás que sempre me acompanharam e que não puderam trabalhar na minha matéria por longos meses, no carpete da sala, sem muito barulho e com a bateria do detector de fumaça removida, para evitar maiores transtornos.
Saravá a Umbanda.
Thiago Sá

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